A Sinodalidade na Vida e na Missão da Igreja é tema de Formação do CPP 2024
Nos dias 26 a 28 de Janeiro em nossa Paróquia aconteceu a Formação para os coordenadores que irão atuar neste ano na evangelização.
A Formação para o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) inciou na sexta-feira,26, com a Santa Missa às 18h30, e, em seguida, palestra ministrada pelo Pe. André Teles, com o tema CPP.
No segundo dia, às 16h, tivemos a palestra do Vigário Geral da Arquidiocese de Belém, Monsenhor Agostinho Cruz, que abordou as diretrizes que regem a formação de conselho pastoral, bem como sobre o Ano da Oração.
No domingo, às 08h30, o evento inciou com um café Partilhado e, após animação, ocorreu a palestra com o pároco, Con. Gonçalo, que apresentou o Plano Pastoral 2024.
Realizada de 02 a 04/02, no Salão Paroquial, a formação foi direcionada àqueles que irão atuar nas turmas de Catequese de crianças, jovens e adultos acompanharam.
Nesses três dias aconteceram palestras ministradas por Robson, do Grupo de Consagração Maria de Nazaré; Plácida, catequista da Paróquia de Lourdes no Tenoné; e Estevão, da comunidade Sementes do Verbo.
Que Deus abençoe a missão de todos os catequistas de nossa Paróquia!
Vamos assumir nosso compromisso de cristãos na igreja, respondendo ao chamado e a missão de JESUS CRISTO, Ide pelo mundo anunciai o evangelho. O papa Francisco nos apresentar esta reflexão que uso pra nossa meditação e motivação para a III SEMANA MISSIONÁRIA PAROQUIAL DE SÃO MIGUEL.
São três os aspectos, que traçam o itinerário dos discípulos missionários, que “podem renovar o nosso zelo pela evangelização no mundo de hoje”.
Corações ardentes pelas Escrituras
Quanto ao primeiro aspecto:
Jesus aproximou-se e caminhou com eles. Seus corações ardiam, enquanto Jesus explicava as Escrituras. Na sua grande misericórdia, o Senhor toma a iniciativa de estar com os discípulos. Ele nunca se cansa de estar conosco, apesar dos nossos defeitos, dúvidas, fraquezas e de sermos pessoas de pouca fé. O Senhor é maior do que nossos problemas, mesmo quando os encontramos ao anunciar o Evangelho ao mundo, porque esta missão é d’Ele e nós somos simplesmente os seus humildes colaboradores (cf. Lc 17,10). Jesus mesmo é a Palavra viva, a única que pode fazer arder, iluminar e transformar o coração. O Papa se dirige aos missionários, dizendo: “Caríssimos, o Senhor ressuscitado está sempre convosco e vê a vossa generosidade e os vossos sacrifícios em prol da missão evangelizadora… Deixemo-nos sempre acompanhar pelo Senhor ressuscitado que nos explica o sentido das Escrituras. Deixemos que Ele faça arder o nosso coração, nos ilumine e transforme, para podermos anunciar ao mundo o seu mistério de salvação com a força e a sabedoria que vêm do seu Espírito”.
Olhos que “se abriram e O reconheceram”
Quanto ao segundo aspecto:
Os olhos se abriram e o reconheceram ao partir o pão (cf. Lc 24,30-31). Jesus, presente na eucaristia, é ápice e fonte da missão. Ao redor da mesa da eucaristia, quando Ele partiu o pão, os olhos dos discípulos se abriram e o reconheceram. Mas Ele desapareceu da sua presença (cf. Lc 24,31). Afirma o Papa Francisco: “Este fato faz compreender uma realidade essencial da nossa fé: Cristo, que parte o pão, torna-se agora o Pão partido, partilhado com os discípulos e depois consumido por eles. Tornou-se invisível, porque agora entrou dentro do coração dos discípulos para fazê-los arder ainda mais, impelindo-os a retomar sem demora o seu caminho para comunicar a todos a experiência única do encontro com o Ressuscitado”! Em consequência, cada discípulo missionário é chamado a tornar-se como Jesus, aquele-que-parte-o-pão e aquele-que-é-pão-partido para o mundo. Esta é a ação missionária por excelência, porque a Eucaristia é fonte e ápice da vida e missão da Igreja. Como afirma Bento XVI: “A Eucaristia é fonte e ápice não só da vida da Igreja, mas também da sua missão: uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária” (Sacramentum Caritatis 84). E para permanecermos unidos ao Senhor e darmos abundantes frutos missionários, nós precisamos da oração cotidiana, particularmente da adoração. Que o nosso coração anele sempre pela companhia de Jesus, suspirando conforme o ardente pedido dos dois discípulos de Emaús, sobretudo ao entardecer, quando afirmam: “Fica conosco, Senhor”! (cf. Lc 24,29).
Pés ao caminho, com a alegria de proclamar Cristo Ressuscitado.
Quanto ao terceiro aspecto:
Pés ao caminho, com a alegria de proclamar Cristo Ressuscitado. A eterna juventude de uma Igreja sempre em saída, Francisco recorda: “Depois de abrir os olhos ao reconhecerem Jesus na fração do pão, os discípulos partiram sem demora e voltaram para Jerusalém. Este sair apressado para partilhar com os outros a alegria do encontro com o Senhor, mostra que ‘a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria’”. “Não se pode encontrar verdadeiramente Jesus ressuscitado”, observa, “sem se inflamar no desejo de o contar a todos. Por isso, o primeiro e principal recurso da missão são aqueles que reconheceram Cristo ressuscitado, nas Escrituras e na Eucaristia, e que trazem o seu fogo no coração e a sua luz no olhar. Eles podem testemunhar a vida que não morre jamais, mesmo nas situações mais difíceis e nos momentos mais escuros.
Deus nos confine na MISSÃO.
Derrame sobre nós o seu Espírito.
Abençoada Semana Missionária Paroquial
Côn. José Gonçalo
Pároco de São Miguel – Cremação
PROGRAMAÇÃO
26/11 – Domingo
16h – Retiro Paroquial
Local: Salão Paroquial
Tema: Ide da Igreja local aos confins do mundo, corações ardentes, pés a caminho.
18h30 – Missa Solene de Cristo Rei
27/11 – Segunda
Organizar as atividades para a Semana Missionária
28/11 – Terça
Manhã: Visita domiciliar
Missa nos Setores às 19h30
Setores: N. Sra. de Fátima, Santa Dulce, Perp. Socorro e São Miguel
28/11 – Terça
– Perp. Socorro: Tv. 9 de Janeiro, 3172. Entre Mucajás e Bugarim
– São Miguel: Rua Fernando Guilhon, 2526. Entre Alcindo Cacela e União.
– N. Sra. de Fátima: Rua dos Caripunas, 2545. Entre Alcindo Cacela e 14 de Março.
– Santa Dulce: Tv. 9 De Janeiro, 2443. Entre Rua Fernando Guilhon e Rua dos Caripunas.
29/11 – Quarta
Manhã: Visita domiciliar 06h00 – Rosário de São Miguel 15h00 – Terço da Misericórdia e Adoração ao SS. Sacramento até 18h 18h00 – Benção Eucarística 18h30 – Missa, seguida de Exorcismo e Caminhada Luminosa
30/11 – Quinta
Manhã: Visita domiciliar
07h45 às 18h00 – Adoração
Estudo do tema: A missão dos membros do CPP na Evangelização
01/12 – Sexta
– Frei Galvão: Av. Alcindo Cacela, 3392. Entre Umariz e Mucajás.
– Esp. Santo: Rua São Miguel, 2781. Entre 3 de maio e 09 de Janeiro.
– São João Paulo II: Rua dos Caripunas, 3235. Entre 9 janeiro e 3 maio.
– São Pedro: Rua dos Caripunas, 2600. Entre 14 de Março e Passagem Guanabara.
02/12 – Sábado
Ação Solidária (Hemopa) pela manhã
19h30 – Bingo das Pastorais
03/12 – Domingo
18h00 – Caminhada de encerramento dos Setores Missionários
18h30 – Missa de Abertura do Advento (Bênção da Coroa)
Pós Comunhão: Benção das imagens do Menino Jesus e Envio, Espiritualidade com Canto Coral: Quem como Deus da Paróquia S. Miguel
Abertura da programação cultural: Benção das Luzes com programação na Praça de alimentação
A Paróquia São Miguel – Cremação irá realizar três noites de FORMAÇÃO LITÚRGICA para seus fiéis. Nossa preocupação é dar um conhecimento a todos a respeito da 3ª edição do Missal Romano. Os assuntos a serem tratados nos ajudará a bem participar da CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA.
Faça sua inscrição na Secretaria da Paróquia São Miguel – Cremação.
Côn. Gonçalo.
PROGRAMAÇÃO
TERÇA-FEIRA
07/11 às 19h30
Tema: Apresentação da 3ª edição do MISSAL ROMANO
Palestrante: Pe. Plinio Pacheco (@pliniompacheco)
Cerimoniário da Arquidiocese
QUARTA-FEIRA
08/11 às 19h30
Tema: Música Sacra (importância da música sacra, quando foi introduzido na liturgia) Critérios para o canto sacro.
Palestrante: Prof. André Gaby (@prof.andregaby)
Mestre em Canto Gregoriano (Conservatório de Turim, Itália) Doutor em Musicologia (Universidade Estadual Paulista)
QUINTA-FEIRA
09/11 às 19h30
Tema: SILÊNCIO NA LITURGIA E NO ESPAÇO SAGRADO.
Palestrante: Diac. Théo Cruz (@atheocruz)
Paróquia São Francisco de Assis e Tribunal Eclesiástico
O Missal Romano
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil apresentou as principais mudanças desta terceira edição do Missal Romano. Dioceses de todo o Brasil recebem a nova edição do Missal Romano. O livro, composto pelos textos utilizados na celebração das missas, apresenta a nova tradução dos rituais utilizados pela Igreja Católica para as celebrações eucarísticas. Oficialmente, os textos entrarão em vigor no próximo dia 03 de dezembro, primeiro domingo do Advento e início de um novo Ano Litúrgico.
“O uso destes textos é um uso facultativo até o primeiro domingo do Advento. Quando chegar o primeiro domingo do Advento, o texto deixa de ser facultativo e torna-se o texto oficial para se celebrar a missa na Igreja Católica no Brasil”, explica Dom Edmar Peron, bispo referencial para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 2019 a 2023.
O trabalho levou 19 anos, desde seu início até a conclusão. Foram revistos todos os textos da missa, visando aproximar a tradução de língua portuguesa dos formulários em latim.
“Algumas orações ficaram intactas porque elas estavam muito próximas do latim. Outras orações sofreram pequenas mudanças e algumas orações foram revistas completamente”, salienta Dom Edmar.
Um dos exemplos de alterações na tradução foi a Oração Eucarística I. “Essa é a que mais sofreu mudanças dentro do Missal”, afirma o bispo. Apesar disso, Dom Edmar chama a atenção para o fato de que não aconteceram mudanças no rito da Missa, mas sim uma nova tradução das suas orações. “O trabalho não foi para mexer na Missa. Isso aconteceu em 1970 com a primeira edição. Lá sim era um novo Missal, porque era uma nova forma de celebrar a Eucaristia”, comenta ao recordar as reformas do Concílio Vaticano II. “Aqui nós temos a tradução da terceira edição do Missal Romano”, reforça.
A música sacra
Revisitando a história da música sacra
A música sacra é um gênero musical caracterizado por composições eruditas criadas para a cultura religiosa ou sob influência da religião. No entendimento mais restrito, está associada principalmente às tradições cristã e judaica. Porém, na interpretação mais ampla é chamada de música religiosa e inclui outros cultos e crenças, como as religiões orientais (budismo, islamismo, sikkismo, entre outros).
Muito antiga, a música sacra mescla instrumentos musicais com canto e tem o objetivo de elevar a alma (e o coração) de quem escuta. Além disso, grandes compositores criaram obras com nítida influência dessa vertente, como Bach, Handel, Mozart e Haydn. Quer saber mais sobre esse estilo, que marcou a idade média, a música clássica e que continua popular em pleno século XXI?
Principais vertentes:
O resultado foi o surgimento da primeira vertente da música sacra que se tem relatos, o canto gregoriano, que é marcado pela voz humana e pelo canto litúrgico, raramente com acompanhamento de instrumentos.
O termo é uma homenagem ao papa Gregório Magno, que viveu no século VI e sistematizou todos os cantos eclesiásticos de sua época, para então distribui-los às igrejas europeias e unificar a celebração da missa cristão.
O silêncio na liturgia
“O Concílio Ecumênico Vaticano II, por meio da Constituição de Sacra Liturgia Sacrosanctum Concilium (SC, 30), instituiu o silêncio como elemento constitutivo da liturgia e um dos sinais sensíveis da sua sacramentalidade transformadora e pascalizadora”, explicou o padre Mauro. Como alertou, é preciso educar a comunidade para valorizar o sagrado silêncio na liturgia, a partir da catequese.
Como exemplo, ele lembrou que estar em silêncio diante do Senhor é um modo de oração; que devemos fazer profundo silêncio durante a leitura da Palavra e depois de escutá-la (Dt 5,31), fazendo o mesmo diante do Mistério da Eucaristia, após a comunhão. No entanto, adverte, é necessário ter sabedoria para não estender exageradamente o tempo do silêncio e comprometer o seu propósito na liturgia.
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