De 07 a 09 de novembro de 2023
Caros irmãos(ãs).
A Paróquia São Miguel – Cremação irá realizar três noites de FORMAÇÃO LITÚRGICA para seus fiéis. Nossa preocupação é dar um conhecimento a todos a respeito da 3ª edição do Missal Romano. Os assuntos a serem tratados nos ajudará a bem participar da CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA.
Faça sua inscrição na Secretaria da Paróquia São Miguel – Cremação.
Côn. Gonçalo.
PROGRAMAÇÃO
TERÇA-FEIRA
07/11 às 19h30
Tema: Apresentação da 3ª edição do MISSAL ROMANO
Palestrante: Pe. Plinio Pacheco (@pliniompacheco)
Cerimoniário da Arquidiocese
QUARTA-FEIRA
08/11 às 19h30
Tema: Música Sacra (importância da música sacra, quando foi introduzido na liturgia) Critérios para o canto sacro.
Palestrante: Prof. André Gaby (@prof.andregaby)
Mestre em Canto Gregoriano (Conservatório de Turim, Itália) Doutor em Musicologia (Universidade Estadual Paulista)
QUINTA-FEIRA
09/11 às 19h30
Tema: SILÊNCIO NA LITURGIA E NO ESPAÇO SAGRADO.
Palestrante: Diac. Théo Cruz (@atheocruz)
Paróquia São Francisco de Assis e Tribunal Eclesiástico
O Missal Romano
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil apresentou as principais mudanças desta terceira edição do Missal Romano. Dioceses de todo o Brasil recebem a nova edição do Missal Romano. O livro, composto pelos textos utilizados na celebração das missas, apresenta a nova tradução dos rituais utilizados pela Igreja Católica para as celebrações eucarísticas. Oficialmente, os textos entrarão em vigor no próximo dia 03 de dezembro, primeiro domingo do Advento e início de um novo Ano Litúrgico.
“O uso destes textos é um uso facultativo até o primeiro domingo do Advento. Quando chegar o primeiro domingo do Advento, o texto deixa de ser facultativo e torna-se o texto oficial para se celebrar a missa na Igreja Católica no Brasil”, explica Dom Edmar Peron, bispo referencial para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 2019 a 2023.
O trabalho levou 19 anos, desde seu início até a conclusão. Foram revistos todos os textos da missa, visando aproximar a tradução de língua portuguesa dos formulários em latim.
“Algumas orações ficaram intactas porque elas estavam muito próximas do latim. Outras orações sofreram pequenas mudanças e algumas orações foram revistas completamente”, salienta Dom Edmar.
Um dos exemplos de alterações na tradução foi a Oração Eucarística I. “Essa é a que mais sofreu mudanças dentro do Missal”, afirma o bispo. Apesar disso, Dom Edmar chama a atenção para o fato de que não aconteceram mudanças no rito da Missa, mas sim uma nova tradução das suas orações. “O trabalho não foi para mexer na Missa. Isso aconteceu em 1970 com a primeira edição. Lá sim era um novo Missal, porque era uma nova forma de celebrar a Eucaristia”, comenta ao recordar as reformas do Concílio Vaticano II. “Aqui nós temos a tradução da terceira edição do Missal Romano”, reforça.
A música sacra
Revisitando a história da música sacra
A música sacra é um gênero musical caracterizado por composições eruditas criadas para a cultura religiosa ou sob influência da religião. No entendimento mais restrito, está associada principalmente às tradições cristã e judaica. Porém, na interpretação mais ampla é chamada de música religiosa e inclui outros cultos e crenças, como as religiões orientais (budismo, islamismo, sikkismo, entre outros).
Muito antiga, a música sacra mescla instrumentos musicais com canto e tem o objetivo de elevar a alma (e o coração) de quem escuta. Além disso, grandes compositores criaram obras com nítida influência dessa vertente, como Bach, Handel, Mozart e Haydn. Quer saber mais sobre esse estilo, que marcou a idade média, a música clássica e que continua popular em pleno século XXI?
Principais vertentes:
O resultado foi o surgimento da primeira vertente da música sacra que se tem relatos, o canto gregoriano, que é marcado pela voz humana e pelo canto litúrgico, raramente com acompanhamento de instrumentos.
O termo é uma homenagem ao papa Gregório Magno, que viveu no século VI e sistematizou todos os cantos eclesiásticos de sua época, para então distribui-los às igrejas europeias e unificar a celebração da missa cristão.
O silêncio na liturgia
“O Concílio Ecumênico Vaticano II, por meio da Constituição de Sacra Liturgia Sacrosanctum Concilium (SC, 30), instituiu o silêncio como elemento constitutivo da liturgia e um dos sinais sensíveis da sua sacramentalidade transformadora e pascalizadora”, explicou o padre Mauro. Como alertou, é preciso educar a comunidade para valorizar o sagrado silêncio na liturgia, a partir da catequese.
Como exemplo, ele lembrou que estar em silêncio diante do Senhor é um modo de oração; que devemos fazer profundo silêncio durante a leitura da Palavra e depois de escutá-la (Dt 5,31), fazendo o mesmo diante do Mistério da Eucaristia, após a comunhão. No entanto, adverte, é necessário ter sabedoria para não estender exageradamente o tempo do silêncio e comprometer o seu propósito na liturgia.
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